Necessidade do Ócio
Ultimamente, grande parte das
pessoas tem um perfil psicológico que mescla competitividade, agressividade, excesso
de responsabilidade, sujeição a prazos e metas a serem cumpridas, impaciência e
cólera diante das protelações e frustrações da vida diária, um comportamento
ambicioso no trabalho que leva a um apego ao mesmo e a uma negação do direito
de ter férias. Fica com complexo de culpa quando está ocioso. Nada mais
pernicioso para a saúde.
Uma parcela muito grande daquilo
que outrora se chamava destino ou de natureza intrínseca depende hoje em dia de
nós mesmos. Com isso, nossa responsabilidade aumentou. Aceitar passivamente o
destino é algo estranho à época dinâmica em que vivemos. Transmutemos nossa
personalidade então.
“E havendo Deus terminado no sétimo
dia a sua obra, descansou...”.Assim, Deus estabeleceu um ritmo para a criação
que consistia em trabalho e descanso. Instituiu o descanso até mesmo para
contemplarmos, avaliarmos e buscarmos um sentido na obra feita. Valorizemos as férias e os finais de semana
então.
Esqueçamos nossa agenda. Nas
agendas, muitas vezes, estão consignados os desejos dos outros e não os nossos.
Estes não precisam ser escritos. Sabemos de cor. Sintamos pois as delícias de nada cumprir sem dores na
consciência.
Para contemplar a natureza, é
preciso paciência. Há de saber esperar, pois ela não tem pressa. Na calma ela
se desnuda frente aos nossos olhos.
Há um lado nosso que fica
escondido e reprimido, que só aparece
quando não temos nada a fazer. É um lado puro, receptivo e
contemplativo, imprescindível para a nossa evolução. Podemos gozar da suprema
liberdade e nos deixarmos levar pelos sublimes devaneios.
O “Recanto Som das Águas” oferece
a voce a possibilidade de um ócio produtivo. Aproveite!
Para voce que não pode parar...
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